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PROJETO ESPAÇO LITERÁRIO

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Revelando novos escritores

domingo, 21 de novembro de 2010

Insolente


Foi dormir inspirado e acordou insciente, como se alguém tivesse invadido seu mundo insondável. Sente se insatisfeito por ter sido insensato, não ter sido inseguro e achar que seu relacionamento era inseparável.
Ainda insiste em insular, é inservível sem ninguém para amar.
Julga que o destino armou uma insidia.
Não admite ter sido insolente até na insanidade.
Agora caminhando com passo insosso, sente o corpo insustentável. A solidão tornou-se insigne com seu instinto insaciável. Criando um ser insubsistente com uma vida insuportável
Assim será enquanto insinuar que sua insipiência é instável e o medo de um conjugue inseguro insistir em ser insubordinavel.

Faça

Caminhe e que caminhando não procure retroceder naquilo que julga estar pendente, mas se isso acontecer e ainda der tempo de dar um fim naquilo que te perturba, então o faça.
Mas não se detenha achando que o passado vai sempre lhe dar outra oportunidade de corrigi-lo e nem seja mal agradecido dizendo que o que vale é somente o presente, afinal o que se passou com sorriso e os olhos brilhando ou até mesmo com lágrimas escorrendo e um nó na garganta foi o que o fez poder refletir e tornar-se o que é agora.
Se possível tente viver hoje tudo aquilo que o coração almeja realizar, para que amanhã ou depois não venha lamentar que o tempo não quer lhe conceder outra chance. Caso consiga tal façanha, ensine-me para que eu também, ao menos um dia, esqueça algumas obrigações e viva aquilo que muitos esqueceram de notar. Afinal, o que adianta não abraçar uma pessoa amada hoje e depois tocar sua mão gelada, olhando sua face pálida que reflete as forças que se esvaeceram e um coração que já não pode retribuir o abraço. O que adianta não tomar um banho de chuva que revigora a alma por já ser adulto e o corpo poder se resfriar. Não sentir a brisa suave, não admirar o nascer do sol e não ouvir o canto dos pássaros por que pode se atrasar.
O que adianta ter um jardim sem flores, numa casa imensa e viver sem amores, ter saúde o ano inteiro e por um dia enfermo amaldiçoar o mundo por suas dores. Ou viver o que querem para você deixando sempre um vazio no peito que vai aumentando até vir a tona tardiamente.
Se evitássemos coisas desse tipo não haveria tanta gente sem abrigo, muitas lágrimas não teriam escorrido, a senhora fome não teria mais morada e todos saberiam a verdadeira razão de estarem vivos.